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François Gérard

François Pascal Simon Gérard, Barão Gérard (Roma, 4 de maio de 1770 – Paris, 11 de janeiro de 1837) foi um pintor e gravador neo-clássico francês que se destacou como retratista. Os seus retratos, em especial os femininos, são notáveis pela delicadeza do traço e pela simplicidade e franqueza de expressão.


François Gérard nasceu em Roma, onde o seu pai, J. S. Gérard, ocupava um posto na embaixada francesa. A sua mãe, Cleria Matteï, era italiana. Com 12 anos de idade partiu para Paris, depois de ter sido admitido na Pension du Roi, um internato daquela cidade destinado a filhos de oficiais e altos funcionários deslocados por razões profissionais para fora dos grandes centros.


Depois de permanecer alguns anos na Pension, passou a frequentar como aprendiz o estúdio do escultor Augustin Pajou. Dois anos depois transferiu-se para o estúdio do pintor Nicolas-Guy Brenet, especializado em temas históricos, que abandonou quase imediatamente para ir trabalhar com Jacques-Louis David, retratista que seria a sua principal influência estilística.


Em 1789 apresentou-se a concurso para o Prix de Rome, que nesse ano foi vencido pelo seu colega Girodet. No ano seguinte (1790), voltou a competir, mas o falecimento de seu pai impediu-o de completar o trabalho que pretendia apresentar, forçando-o a acompanhar a mãe em Roma.


Em 1791 voltou para Paris com o objectivo de continuar a sua formação como pintor, mas as dificuldades financeiras em que mergulhara a sua família obrigaram-no a procurar um emprego que lhe permitisse sobreviver. O seu mestre, Jacques-Louis David, veio de imediato em sua ajuda, oferecendo-lhe trabalho no seu estúdio. Ali trabalhou em vários retratos, entre os quais o de Le Pelletier de St. Fargeaumay, uma das obras mais célebres de Jacques-Louis David, que deve muito ao trabalho de Gérard. A obra foi executada em princípios de 1793, ano em que Gérard, a pedido de David, foi nomeado membro do tribunal revolucionário, mas de cujas decisões mais controversa esteve invariavelmente ausente.


Obteve o primeiro lugar numa competição artística realizada em 1794, cujo tema era o 10 de Agosto. Estimulado pelo resultado no concurso e pelo sucesso do seu amigo e rival Girodet nas edições do Salon de Paris de 1793 e 1794, Gérard, com a ajuda desinteressada do miniaturista Jean-Baptiste Isabey, produziu em 1795 a sua famosa obra Bélisaire.


No ano de 1796 um executou um retrato de Isabey (hoje no Louvre) que obteve um sucesso indisputado e com o dinheiro que recebeu de Isabey produziu em 1797 a sua obra Psyche et l'Amour. Finalmente, em 1799, o seu retrato de Madame Mère estabeleceu a sua posição como um dos principais retratistas da sua época.


Em 1808 teve 8 retratos da sua autoria seleccionados para exibição no Salon de Paris daqueles anos, a que se seguiram 14 na edição de 1810. Estes números são uma boa indicação da fama e da dimensão numérica da sua obra, com dezenas de retratos completados em cada ano. Todas as figuras gradas do Império e da Restauração e as maiores celebridades masculinas e femininas da Europa, quiseram ser retratados por Gérard.

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