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Alfred Manessier

Alfred Manessier

Alfred Manessier (Saint-Ouen, 5 de dezembro de 1911 — Orléans, 1 de agosto de 1993) foi um pintor francês, um dos mestres da Nouvelle École de Paris (Nova Escola de Paris).

Após os estudos na Escola de Belas Artes de Amiens, mais tarde na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts (Escola Nacional Superior de Belas Artes) de Paris, e depois de iniciação na arquitetura e nos afrescos, consagra-se à pintura, antes de descobrir a tapeçaria e o vitral.

Em suas obras da juventude, as influências do impressionismo, do cubismo tardio, do surrealismo e do fauvismo fazem-se sentir. Contudo, como com todos os grandes pintores, Manessier apegou-se primeiramente à escola dos grandes mestres: Tintoretto, Tiziano, Renoir e, sobretudo, Rembrandt, cujo espírito encontra-se em um auto-retrato. E é exercitando-se na cópia de suas obras no Museu do Louvre que ele conhece Jean Le Moal.

Mas a obra de Manessier desenvolve-se plenamente a partir do momento em que ele descobre a necessidade de consagrar-se à pintura não figurativa. Próxima da arte abstrata, é preferível contudo qualificá-la de pintura não figurativa, como se verá. As obras de Manessier são de fa(c)to profundamente apoiadas na realidade, mesmo quando elas não são diretamente alusivas. Elas não são jamais construções gratuitas: elas se organizam sempre em torno de referências mais ou menos explícitas a lugares, eventos políticos, meditação sobre os textos sagrados. O quadro Salve Regina de 1945 é representativo da descoberta desse relação particular entre as emoções e as formas sensíveis.

Profundamente impregnado desde sua infância pelas paisagens e pela luz da baía de Somme, consagra numerosas telas aos meandros e reflexos do rio, ao litoral de sua região, aos portos do norte: Espaço matinal (1949). Mar do Norte (1954), Morte-eau (1954), Recordação da baía de Somme (1979). Alguns estudos para as paisagens da baía de Somme, para os quaros Maré baixa reencontram os tons delicados das obras da juventude: no estudo de 1979, reaaparecendo os tons sutis que prendem a água em L'Etale, óleo sobre cartão dos anos 1920, digno, da mesma forma que muitos outros, de um Johan Barthold Jongkind.

O vitral, do qual lhe falou Georges Rouault em 1947, tem igualmente um lugar maior na produção artística de Manessier. Muito respeitoso dos profissionais da arte do vitral, ele soube colocar-se à escuta deles, que o fizeram aproveitar de seu conhecimento e de sua experiência. Da mesma forma, ele foi até a escola de mestres vidraceiros, como François Lorin, a fim de consolidar sua escolha estética definitiva. É esse profundo conhecimento das diferentes possibilidades técnicas que permitiram a Manessier de desenvolver sua arte nos domínios da pintura da aquarela. da litografia, da tapeçaria e do vitral.

Seu interesse apaixonado pelo vitral conduziu-o à criar com Jean Bazaine a Association pour la Défense des Vitraux de France (Associação para a Defesa dos Vitrais de França), na seqüência das restaurações abusivas da catedral Notre-Dame de Chartres. Os atentados às obras de arte são, com efeito, para ele ao mesmo tempo crimes contra os homens, contra a vida de seus criadores, contra os homens a quem elas são oferecidas para que possam nutrir-se delas.

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