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Pieter Bruegel o Velho

Pieter Brueghel de Oude

Pieter Bruegel o Velho

Pieter Brueghel de Oude

[[Imagem::Dominicus Lampsonius - Portrait of Pieter Bruegel the Elder - WGA12414.jpg|250px|direita|thumb|Retrato de Pieter Bruegel (1572), gravura de Dominicus Lampsonius]] Pieter Bruegel, dito "O Velho" (Breda, 1525/1530 — Bruxelas, 9 de setembro de 1569) foi um pintor de Brabante, célebre por seus quadros retratando paisagens e cenas do campo.

Pieter Bruegel, conhecido como Pieter Bruegel, "O Velho" (para distingui-lo de seu filho mais velho), foi o primeiro de uma família de pintores flamengos. Assinou como Brueghel até 1559, ano em que retirou o "h" do sobrenome, como viria a acontecer também com seus filhos.

Pieter Bruegel, "O Velho", considerado um dos melhores pintores flamengos do século XVI, é o membro mais importante da família. Provavelmente, nasceu em Breda, nos Países Baixos.

Foi admitido como mestre na guilda de São Lucas com 26 anos, em 1551, e como aprendiz de Coecke Van Aelst, artista de Antuérpia, escultor, arquiteto e artífice de tapeçarias e vitrais. Foi nesta altura que Bruegel viajou para a Itália, onde produziu uma série de pinturas, a maior parte das quais representando paisagens. Sua primeira obra assinada e datada foi produzida em Roma, em 1553.

Em 1553, se estabeleceu em Antuérpia e dez anos depois mudou-se para Bruxelas permanentemente. Casou-se com Mayken em 1563, filha de Van Aelst, seu mestre.

Sabe-se muito pouco sobre a personalidade de Bruegel, para além de algumas palavras de Carel van Mander: «Era um homem tranquilo, sábio e discreto. Mas, quando estava acompanhado, era divertido e gostava de assustar as pessoas e os seus aprendizes com histórias de fantasmas e outras diabruras.» É também conhecido como Brugel, O camponês, alegadamente por ter tido o hábito se vestir como camponês, como forma de se misturar com o resto da população, em casamentos e outras celebrações, com o intuito de se inspirar para as suas criações.

Viajou pela Itália para aprender a forma de pintar dos renascentistas, permanecendo, como interno, uma temporada no atelier de um professor siciliano.

Foi um pintor de multidões e de cenas populares, com uma vitalidade tal que transborda do quadro. Além da sua predileção por paisagens, pintou quadros que realçavam o absurdo na vulgaridade, expondo as fraquezas e loucuras humanas, que lhe trouxeram muita fama. A mais óbvia influência sobre sua arte é de Hieronymus Bosch, em particular no início dos estudos de imagens demoníacas, como o "Triunfo da Morte" e "Dulle Griet". Foi na natureza, no entanto, que ele encontrou sua maior inspiração, sendo identificado como um mestre de paisagens. Ele é muitas vezes creditado como sendo o primeiro pintor ocidental a pintar paisagens como elemento central e não como um pano de fundo histórico de uma pintura.

Retratava a vida e costumes dos camponeses, sua terra, uma vívida descrição dos rituais da aldeia, da vida, incluindo agricultura, caça, refeições, festas, danças e jogos. Suas paisagens de inverno de 1565 (por exemplo "Caçadores na Neve") são tomadas como provas corroborativas da gravidade dos invernos durante a Pequena Era Glacial.

Utilizando abundante sátira e força, criou algumas das primeiras imagens de protesto social na história da arte. Exemplos incluem pinturas como "A luta entre Carnaval e Quaresma" (uma sátira dos conflitos da Reforma Protestante).

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