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Julius Evola

Barone Giulio Cesare Andrea Evola

Barão Giulio Cesare Andrea Evola (Roma, 19 de maio de 1898 — 11 de junho de 1974), mais conhecido como Julius Evola, foi um filósofo esotérico, escritor, pintor dadaista e poeta italiano do século XX, em cuja obra se têm inspirado algumas correntes esotéricas contemporâneas e escritores tradicionalistas. De acordo com o pesquisador Franco Ferraresi, "o pensamento de Evola pode ser considerado um dos sistemas anti-igualitários, anti-liberais, anti-democráticos e anti-populares mais radicais e consistentes do séc. XX."

O historiador Aaron Gillette descreveu Evola como "um dos fascistas-racistas mais influentes da história da Itália". Era admirado pelo líder fascista italiano Benito Mussolini. Era um grande admirador da Schutzstaffel (SS) nazista, e do líder da SS Heinrich Himmler, a quem conhecia pessoalmente. Durante a Segunda Guerra Mundial, Evola trabalhou para Sicherheitsdienst, a agência de inteligência nazista.

Muitas das teorias e escritos de Evola estão centrados em seu misticismo, ocultismo, e estudos religiosos e esotéricos; e esse aspecto de seu trabalho influenciou ocultistas e esotéricos. Também era um defensor da dominação absoluta da mulher, que ele via como uma "expressão natural do desejo masculino", que incluiria o desejo onipresente de "violar virgens".

Seu pai, Vicenzo Evola, pertencia à pequena nobreza da Sicília. Sabe-se muito pouco acerca da sua infância e adolescência, mas ter-se-á sentido atraído bem cedo pela filosofia de Nietzsche, Michelstaedter e Otto Weininger, bem como pela estética e filosofia do futurismo de Papini e Marinetti, e pelo Dadaismo. Evola começou por ser conhecido como pintor dadaísta.

Em 1917 é mobilizado para a Primeira Guerra Mundial como oficial de artilharia, mas não chega a combater. Contacta com a filosofia budista em 1921, começando a dedicar-se à poesia e à filosofia.

Em 1924-25 escreve L'uomo come potenza, adotando uma visão tântrica da natureza. Evola frequentava então os círculos antroposóficos inspirados na obra Rudolf Steiner, teosoficos inspirados a H. P. Blavatsky tendo vindo a colaborar desde 1924 na revista Ultra ligada ao ambiente romano de Decio e Olga Calvari ; Ignis e Atanor (fundador:Arturo Reghini) e Bilychnis.

Na Itália vigorava o regime fascista de Mussolini, estando então Evola ligado às correntes aristocráticas antifascistas, colaborando em ll Mondo e Lo Stato democratico. Em 1928, na esteira do pensamento de Arturo Reghini, publica o livro Imperialismo pagano, critica violenta ao catolicismo, e pede que o Fascismo rompa com a Igreja. Evola retomava ali o velho conflito entre guelfos e gibelinos, tomando partido pelos segundos, que afirmavam que o Império romano-germânico, herdeiro dos Césares de Roma era, tanto como a Igreja, uma instituição de carácter sobrenatural.

Em 1930, conclui a publicação dos dois volumes de Teoria e fenomenologia dell 'Indivíduo Assoluto, onde quer superar a dicotomia do "Eu" e "Não Eu" numa perspectiva gnóstica e budista. No mesmo ano, funda com o psicanalista Emilio Servadio, o poeta Girolamo Comi e Guido De Giorgio, a revista La Torre,caracterizada por um antimodernismo neopagão de pendor hermético, e rapidamente proibida.

Em 1934, publica Rivolta contro il mondo moderno, considerada nos ambientes neofascistas como a sua obra mais importante. Nessa obra, como interpretação singular da ideia do mito em Schelling, introduz a visão cíclica das sociedades humanas de Jacob Bachofen, e da hipótese de Herman Wirth sobre a existência de um centro árctico primordial, Evola apela a um regresso às fontes pagãs da antiguidade e a um passado "hiperbóreo" comum às estirpes indo-europeias.

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