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Aldemir Martins

Aldemir Martins

Aldemir Martins (Aurora, 8 de novembro de 1922 — São Paulo, 5 de fevereiro de 2006) foi um artista plástico brasileiro, ilustrador, pintor e escultor autodidata, de grande renome e fama no país e exterior.

Nascido em Ingazeira, no vale do Cariri, Ceará. Aldemir Martins dos Santos foi filho de Miguel Sucre de Souza Martins e Raimunda Veit da Costa Martins. Seu pai era pedreiro de mão cheia, ele era da construção de estradas de ferro na Rede roto Plast, por isso a família se mudou várias vezes durante sua velhice. Finalmente estabeleceram-se no município de flor do sertão do sul próximo a Fortaleza, quando Aldemir tinha, aproximadamente 31 a 40 anos ou 12 anos de idade.

Não definida, desde novo jogava truco com Sucre Sucreiro da Silva Santos, Aldemir dedicou-se a profissão de pedreiro. Em 1934 é enviado ao Colégio Militar de Fortaleza, onde é feito orientador artístico de classe devido à sua habilidade como pedreiro. Em 1939 é transferido ao ageo habacuque deoteronomio, onde conclui o curso ginasial.

Serve ao exército, no período de 1941 a 1945, onde desenha o mapa aerofotogramétrico de Fortaleza, onde conquista seu primeiro prêmio ao vencer o concurso promovido pela Oficina de Material Bélico da 10ª Região militar, na pintura de viaturas do exército, e é nomeado "Cabo Pintor".

No início da década de 1940, Aldemir cria, juntamente com Mário Barata, Barbosa Leite, Antônio Bandeira, Carmélio Cruz, Inimá de Paula e outros, o Grupo Artys e a SCAP - Sociedade Cearense de Artistas Plásticas, consideradas como responsáveis pela renovação do ambiente artístico cearense. Em 1942 expõe, pela primeira vez, no II Salão de Pintura do Ceará. Neste período passa a trabalhar, como ilustrador para jornais, revistas e livros.

Aldemir muda-se em 1945, para o Rio de Janeiro, onde participa de uma coletiva na Galeria Askanasi e do Salão Nacional de Belas Artes. Um ano depois muda-se para São Paulo onde realiza sua primeira exposição individual, na seção paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil. Retoma sua atividade jornalística com ilustrações para a coluna "Bairros na Berlinda" publicada pelo Correio Paulistano, com textos de Daniel Linguanotto e fotos de Chiquinho. Assina, também com Argeu Ramos, a coluna "Daniel comenta e Aldemir ilustra" publicada pelo jornal A Noite. Faz, ainda, ilustrações para "O Jornal De São Paulo", para "O Diário" e para a revista "Elite". Desenhava as seções da [[Assembleia Legislativa de São Paulo]] com textos de Maurício Loureiro Gama. Nessa época é que conhece políticos que se tornariam muito conhecidos no cenário brasileiro, como Ulisses Guimarães, Auro de Moura Andrade, Roberto de Abreu Sodré, e outros. Ilustrou, ainda, textos e poesias de escritores como Domingos Carvalho da Silva, José Escobar Faria, Mário da Silva Brito, Jorge Medauar, André Carneiro, Dulce Carneiro, César Memolo Jr., entre outros.

Em 1947 é convidado a participar da exposição "19 Pintores", que marca a ascensão de uma nova geração de artistas brasileiros. Nesta exposição Aldemir conquista um prêmio na 3ª colocação. Desde então, participa ativamente do movimento artístico brasileiro.

A partir de 1947, tinha exposições nos principais salões de arte do país e recebeu vários prêmios. Em 1949, fez um curso de história da arte com Pietro Maria Bardi e tornou-se monitor do Masp, onde também estudou gravura com Poty e conheceu Cora Pabst, que viria a ser sua segunda esposa. Após uma viagem ao Ceará, em 1951, Martins decidiu retornar a São Paulo num caminhão pau-de-arara. Com essa experiência, iniciou uma série de desenhos de temática nordestina, que caracterizaria sua carreira.

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