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O Astrónomo

Johannes Vermeer

O Astrónomo

Johannes Vermeer
  • Data: 1668
  • Estilo: Barroco
  • Género: pintura de gênero
  • Materiais: oil, canvas
  • Dimensões: 45 x 51 cm
  • Ordem Johannes Vermeer Reprodução da pintura a óleo
    Pedir reprodução
    da pintura a óleo

O Astrónomo (em neerlandês: De Astronoom) é uma pintura a óleo sobre tela do mestre holandês Johannes Vermeer, datada de 1668 e conservada no Museu do Louvre em Paris.

A obra está assinada e datada: "IV Meer MDCLXVIII", sendo uma das três obras datadas por Vermeer; a assinatura e a data estão registadas num dos lados visíveis do armário, ao nível da mão do cientista. Houve dúvidas no passado sobre a autenticidade da assinatura, pensando alguns críticos que tinha sido inserida a posteriori. Mas os dados técnicos publicados em 1997 parecem ter dissipado qualquer possível dúvida sobre a autenticidade da data e da assinatura do artista.

Numa sala iluminada por uma janela à esquerda, um homem está sentado a uma mesa de frente para a luz que está coberta com uma toalha estampada que tem em cima vários objetos. Entre eles uma esfera armilar que o homem toca.

O nosso astrónomo, numa modalidade característica do retrato de sábio, não está ao telescópio, que não está sequer representado; em vez disso, ele parece estar à procura no globo as constelações e os corpos celestes que estão descritos no livro que tem à sua frente. Em cima da mesa pode ver-se também um astrolábio plano, importante instrumento da astronomia e da navegação, porquanto permite obter, com base na posição dos astros, as próprias coordenadas geográficas.

Existem várias analogias com a sua obra seguinte, O Geógrafo, desde logo a figura e a similitude do formato. Em ambas as pinturas, Vermeer retrata um intelectual com cabelos longos e apanhados, com um vestuário bastante peculiar, à primeira vista semelhante a uma toga: talvez a veste se destinasse a dar aos personagens um aspecto invulgar. São retratados em instalações próprias e a desenvolver a sua actividade. Supõe-se também que possa tratar-se da mesma pessoa.

Como na maioria das pinturas de Vermeer, a janela está presente: neste caso está decorada com motivos polícromos. O globo celeste pintado por Vermeer é o criado por Jodocus Hondius em 1618, reproduzido de modo extraordinariamente fielː encontramo-lo de novo no armário de O Geógrafo. Como sempre, Vermeer não coloca os objetos de forma aleatória ou inventada: a realidade não pode ser inventada, mas filtrada e interpretada. As constelações que o astrónomo está a estudar no globo são a Ursa Maior à esquerda, o Dragão e Hércules ao centro e a Lira à direita. O livro que está em cima da mesa é a segunda edição de Institutiones astronomicae Geographicae (Geografia dos Corpos Celestes) de Adriaen Metius.

Sobre o armário vê-se pelo menos uma dúzia de livros de vários tamanhos, e aplicado no lado visível está um diagrama curioso com um grande círculo e dois círculos menores nos cantos superiores, mas o seu significado é obscuro. Alguns sugeriram que as três formas circulares podem indicar um tipo de projecção estereoscópica, enquanto outros estudiosos pensam que pode ser um planisfério, um gráfico em forma de estrela com dois discos rotativos reguláveis com um eixo comum, usado para exibir as estrelas visíveis a qualquer data e hora.

O pano que cobre a mesa – parece ser o mesmo de A rendeira – tem motivos florais que o caracterizam como produto local e não exótico. É, no entanto, a veste do personagem a dar todo um toque de exotismo. Trata-se, segundo muitos, de um kimono japonês, trazido por comerciantes holandeses

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