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Mulher segurando uma balança

Johannes Vermeer

Mulher segurando uma balança

Johannes Vermeer
  • Data: 1665
  • Estilo: Barroco
  • Género: pintura de gênero
  • Materiais: oil, canvas
  • Dimensões: 42 x 35,5 cm
  • Ordem Mulher segurando uma balança Reprodução da pintura a óleo
    Pedir reprodução
    da pintura a óleo

Pesagem das pérolas (em neerlandês, Vrouw met Weegschaal) é uma obra do pintor holandês Johannes Vermeer. Está realizada ao óleo sobre tela. Acredita-se que foi pintada por volta de 1665. Conserva-se na Galeria Nacional de Arte de Washington DC, Estados Unidos.

Até há pouco, esta pintura era conhecida como Mulher pesando pérolas. Uma análise microscópica, porém, revelou que os pratos da balança estão vazios. O brilho nos pratos não vem do amarelo estanho que é usado em outros lugares da tela para representar o ouro. Vermeer representou pérolas com uma fina camada cinzenta culminada com um brilho branco. O brilho do prato é de só uma camada. Além disso, não há pérolas soltas sobre a tábua que indiquem a existência de outras pérolas aguardando a ser pesadas.

Esta análise aparentemente trivial sobre o que é o que está pesando ilumina o significado da obra, pois "Mulher segurando uma balança", como é chamada atualmente, é abertamente alegórica. A mulher fica de pé entre uma representação do Juízo Final que pendura num pesado quadro preto, e uma mesa com moedas e pérolas irisadas, engastadas e luminosas ante um pano de cor azul obscura; a joalharia representaria as posses materiais. A balança vazia sublinha que está a pesar algo espiritual mais do que material. O retrato de Vermeer não proporciona uma sensação de tensão ou conflito, antes bem a mulher exsuda serenidade. Seu auto-conhecimento é refletido no espelho da parede, este objeto tem simbolizado sempre o conhecimento de um mesmo. Portanto, a pintura sugestiona a importância da moderação, da consciência de um mesmo, e uma compreensão plena das implicações de um juízo final.

Torna-se portanto numa natureza-morta de "vanidade", transmitindo que a futilidade deste mundo é pura vanidade. Vermeer logra assim traspor os princípios da natureza-morta ao quadro de interiores e de gênero.

A composição foi desenhada para centrar a atenção na pequena e delicada balança que a mulher sustém. A modelo identificou-se como Catharina Vermeer, esposa do pintor, grávida.

Os braços da mulher agem como um quadro, com o pequeno dedo da sua mão direita estendida para indicar o mango horizontal da balança. O fundo do quadro da pintura está até mesmo alterado para proporcionar um nicho parcial para a balança. O quadro acaba mais defronte da mulher do que detrás dela. A complexa inter-relação entre as verticais e as horizontais, os objetos e o espaço negativo, e a luz e sombra dá como resultado uma composição fortemente equilibrada, e ainda assim ativa. A luz penetra pela janela e incide diretamente sobre o rosto da mulher, o que contribui também a dar um caráter atemporal à pintura. Os pratos estão equilibrados, mas dinamicamente assimétricos. Uma limpeza em 1994 revelou que havia um adorno de ouro, previamente não detectado, no quadro preto que proporciona uma ligação tonal com o amarelo da cortina e o vestido da mulher.

Vermeer dotou a Mulher segurando uma balança de um contexto mais abertamente alegórico do que as suas outras cenas domésticas. Como tal, perde algo da interpretação subjetiva de um trabalho menor direto como A garota de azul lendo uma carta. Porém, a magistral composição e execução de Vermeer produzem uma obra poderosa e comovedora.

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