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Proserpina

Dante Gabriel Rossetti

Proserpina

Dante Gabriel Rossetti
  • Data: 1874
  • Estilo: Symbolism
  • Género: pintura mitológica
  • Materiais: oil, canvas
  • Dimensões: 61 x 125,1 cm
  • Ordem Proserpina Reprodução da pintura a óleo
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    da pintura a óleo


Proserpina é uma pintura a óleo sobre tela do pintor e poeta inglês pré-rafaelita Dante Gabriel Rossetti datada de 1874, sendo a sétima versão do mesmo tema pelo pintor, e que se encontra actualmente na Tate Britain, em Londres.

É representada em típico estilo pré-rafaelita a deusa grega e romana Proserpina que foi castigada a viver no submundo durante o inverno. Nas mitologias grega e romana, Proserpina era filha de Ceres e foi levada para o submundo (Hades) por Plutão, que se casou com ela apesar dela estar enamorada por Adónis. Quando Ceres lhe pediu para a filha voltar para a Terra, Júpiter concordou na condição de Proserpina não comer nenhuma fruta do Hades. Mas como comeu seis grãos de romã, como castigo Proserpina foi obrigada a permanecer seis meses (inverno) por ano no Hades, podendo voltar ao mundo superior nos outros seis meses (verão).

Proserpina, tal como a modelo Jane Morris, é uma mulher bela e requintada, com traços do rosto delicados, mãos finas e pele perfeitamente clara, adornada pelo cabelo negro espesso. Rossetti pintou-a num momento em que a sua saúde mental era muito precária e a sua paixão por Jane Morris estava no momento mais obsessivo.

Rossetti escreveu acerca de Proserpina

Incapaz de se decidir pela pintura ou pela poesia, a obra de Rossetti está impregnada da sua imaginação poética e pela interpretação pessoal das fontes literárias. O seu soneto que acompanha esta obra é um poema de saudade: "Longe de mim me sinto; e sempre sonhando" (ver o soneto a seguir), sendo uma alusão incontornável ao seu anseio de seduzir Jane justicando-se com o casamento infeliz dela com William Morris. Proserpina tinha sido presa no reino subterrâneo de Plutão por ter provado o fruto proibidoː a romã. Jane, presa pela convenção (contrato nupcial), está também a degustar o fruto proibido. Há um outro significado subjacente na pintura, pois Rossetti esteve durante anos com Jane em Kelmscott Manor nos meses de verão, voltando ela para o marido William Morris no inverno, fazendo assim o paralelismo com a liberdade de Proserpina no verão.

O simbolismo nesta pintura de Rossetti indica incisivamente a situação de Proserpina, tal como a de Jane Morris, dividida esta entre o marido e pai das suas duas filhas adoradas, e o seu amante. A romã atrai a atenção, combinando a cor dos seus grãos com a dos lábios carnudos de Proserpina. A hera atrás dela, como Rossetti afirma, representa a memória que não despega e a passagem do tempo; a sombra na parede é a estada no Hades, e o reflexo da luz solar, o vislumbre da terra. O vestido, como água derramada, sugere o vaivém das marés, e o queimador de incenso representa a imortalidade do tema. Os olhos tristes de Proserpina, que são do mesmo azul frio da maior parte da pintura, olham indiretamente para o "outro" mundo. No geral, os tons escuros dominam o conjunto cromático da obra.

Embora tenha inserido a data de 1874 na pintura, Rossetti trabalhou durante sete anos em oito telas diferentes antes de terminar a obra. A pintura está assinada e datada num hipotético rolo de pergaminho no canto inferior esquerdo: 'DANTE GABRIELE ROSSETTI RITRASSE NEL CAPODANNO DEL 1874' (em italiano) (Dante Gabriel Rossetti pintou no início de 1874). A moldura, desenhada por Rossetti, tem medalhões que se assemelham a uma seção de romã, refletindo a que Proserpina tem na mão.

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