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Maria e o Menino

Masaccio

Maria e o Menino

Masaccio
  • Data: 1426
  • Estilo: Início do Renascimento
  • Género: pintura religiosa
  • Materiais: tempera
  • Dimensões: 136 x 73 cm
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    da pintura a óleo

O Políptico de Pisa é um conjunto de pinturas a têmpera sobre madeira e fundo de ouro pintadas em 1426 pelo pintor italiano do Quattrocento Masaccio que se destinaram inicialmente a uma capela da Igreja do Carmo de Pisa e que se encontram actualmente dispersas por vários museus.


Originalmente (ver Reconstituição) o Políptico de Pisa devia ser composto por dez painéis principais, dos quais se conhecem actualmente apenas quatro, mais duas abas laterais com dois painéis cada e uma predela com três pequenos painéis, organizado em cinco níveis de registo duplo. Os quatro pequenos painéis das abas e os três da predela (dois deles com uma cena dupla) são conhecidos e estão preservados na Gemäldegalerie de Berlim.


Destinado à capela da sua família na Igreja do Carmo de Pisa, o notário Giuliano de San Giusto encomendou o Políptico de Pisa, que é a obra de Masaccio melhor documentada graças ao cliente ter registado todos os pagamentos e solicitações que fez ao pintor.


Tem sido debatida a questão da reprodução de modelos antigos por Masaccio. No Políptico de Pisa, o motivo estriado na base do trono da Virgem parece copiado de sarcófagos, o que coloca a questão ainda mais controversa da colaboração do seu amigo Brunelleschi, que é mais evidente no sarcófago que está na base da Trindade obra posterior para a igreja de Santa Maria Novella em Florença.


Em 19 de fevereiro de 1426, Masaccio esteve em Pisa para assinar o contrato pela soma de 80 florins, ficando os materiais por conta do pintor, mesmo os mais caros, ou seja, o ouro do fundo e o azul ultramarino de boa qualidade. Foi certamente apresentado pelos Carmelitas de Florença, em cuja igreja ele havia pintado os afrescos da Capela Brancacci. Alguns historiadores consideram 1426 como o ano da finalização do famoso ciclo de afrescos, interrompidos talvez a pedido do cliente, o que permitiu o artista dedicar-se a outra obra.


Em 20 de fevereiro está registado um primeiro pagamento de dez florins e, em 23 de março, outros 15. Em 24 de julho Donatello recebe em nome do pintor dez florins. Este escultor tinha aberto oficina em Pisa naquela época para trabalhar com Michelozzo no Túmulo do cardeal Rainaldo Brancaccio. Em 23 de agosto, Masaccio voltou a Florença, mas em 25 de outubro, depois de ter recolhido outros 25 florins em Pisa, prometeu dedicar-se em exclusivo à conclusão do Políptico. Em 9 de novembro, recebeu mais três liras e, em 18 de dezembro, um seu assistente recebeu um pagamento de um florim, testemunhado por Donatello em substituição de Masaccio. Ainda em 18 de dezembro, o seu assistente, Andrea di Giusto, recebe um pagamento de oito liras e cinco soldi, enquanto a 26 de dezembro é o próprio pintor a receber o pagamento final de dezasseis florins.


Cerca de 1568, o Políptico foi visto por Giorgio Vasari que o descreveu na segunda edição de le Vite. No século XVII ou no XVIII, foi retirado do altar, desmontado da estrutura de madeira tendo sido dispersos os vários painéis.

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