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Moça lendo uma carta à janela

Johannes Vermeer

Moça lendo uma carta à janela

Johannes Vermeer
  • Data: 1657
  • Estilo: Barroco
  • Género: pintura de gênero
  • Materiais: oil, canvas
  • Dimensões: 64,5 x 83 cm
  • Ordem Moça lendo uma carta à janela Reprodução da pintura a óleo
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    da pintura a óleo

Moça lendo uma carta à janela (em neerlandês: Brieflezend meisje bij het venster) é uma pintura a óleo sobre tela pintada cerca de 1657-59 pelo mestre holandês do Renascimento Johannes Vermeer que se encontra actualmente na Pinacoteca dos Mestres Antigos, de Dresden.

A pintura que apresenta uma jovem holandesa a ler uma carta em frente de uma janela aberta foi atribuida primeiro a Rembrandt e depois a Pieter de Hooch até que em 1880 a obra foi devidamente atribuida a Vermeer. Após a Segunda Guerra Mundial, a pintura esteve brevemente na posse da União Soviética até de ser devolvida à Alemanha.

A pintura retrata uma jovem loira holandesa de pé em frente a uma janela aberta, de perfil, lendo uma carta. Uma cortina vermelha desce da parte superior da janela. A porta envidraçada da parte de baixo está aberta para dentro e no quadrante inferior direito reflecte a imagem da jovem.

Uma cortina ocre presa num varão por argolas, em primeiro plano à direita, parcialmente fechada, encobre parte do quarto em que a jovem se encontra. A cor verde da cortina drapejada reflecte o verde do vestido da mulher e os tons da fruta que está numa tigela inclinada sobre a mesa coberta de coberta grossa vermelha. Na mesa, ao lado da tigela, está um pêssego cortado ao meio revelando o caroço.

As próprias cortinas, penduradas no primeiro plano direito, não são um elemento raro em Vermeer, aparecendo em sete das suas pinturas. Mais comum ainda é o repoussoir que aparece em 25 delas, sendo Moça lendo uma carta à janela, uma das três que apresenta uma mesa coberta com uma tapeçaria entre a figura principal da pintura e o espectador. Foi a última pintura em que Vermeer usou este esquema.

Moça lendo uma carta à janela e Oficial e Moça rindo representam os primeiros exemplos conhecidos de pointillé (que não deve ser confundido com Pontilhismo) pelo qual Vermeer se tornou conhecido. John Michael Montias (1991) aponta os "pequenos glóbulos brancos" que podem ser vistos nas partes mais brilhantes de ambas as pinturas, incluindo nos elementos de natureza morta, e nos cabelos loiros da Jovem lendo. Este uso da luz pode sustentar a especulação de historiadores da arte de Vermeer ter usado um dispositivo óptico mecânico, como uma lente côncava dupla montada numa câmara obscura, para o ajudar a alcançar padrões de luz realistas nas suas pinturas.

Moça lendo uma carta à janela, juntamente com várias outras obras de Vermeer, foi objecto de investigação por Hermann Kühn em 1968. A análise de pigmentos não revelou nenhuma peculiaridade, pois Vermeer usou os pigmentos usuais do período barroco. A cortina verde em primeiro plano foi pintada principalmente numa mistura de azul azurite e "lead-tin-yellow", enquanto a parte inferior contém verde terra. Para a cortina vermelha na janela e nas partes vermelhas da cobertura da mesa Vermeer usou uma mistura de vermilion, Alizarina e "branco chumbo".

Norbert Schneider (2000) considera que a janela aberta está num nível destinado a representar "o desejo da mulher de estender a esfera doméstica" para além das restrições impostas em sua casa e pela sociedade, enquanto o fruto "é um símbolo de relações extraconjugais". Schneider conclui que a carta é uma carta de amor destinada a iniciar ou continuar um relacionamento ilícito, baseado no fato de os raios-x da tela terem mostrado que Vermeer chegou a representou um Cupido na pintura. Este putto que esteve a pairar no canto superior direito da pintura, foi tapado por Vermeer com cortinas desconhecendo-se a razão.

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