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Antonio Corradini

Antonio Corradini

Antonio Corradini (Veneza, 19 de outubro de 1688 — Nápoles, 12 de agosto de 1752) foi um escultor do estilo rococó que se tornou conhecido por trabalhos principalmente em Veneza, mas que também foi contratado para obras em Viena, onde foi escultor da corte de Carlos VI, e em Nápoles, cidade em que veio a falecer. Notabilizou-se por esculturas em mármore em que as figuras estão cobertas por véu.


Muitas das informações sobre os primeiros anos da vida de Corradini são contraditórias, incluindo sua data de nascimento. De acordo com investigações recentes, ele seria de família modesta, filho de Gerolamo Corradini, um velejador profissional (enrolador de velas para embarcações) e de sua esposa Barbara, tendo nascido na região de S. Vito e Modesto. Corradini foi aprendiz do escultor Antonio Tarsia (1663–1739), para quem trabalhou por quatro ou cinco anos a partir dos 14 ou 15 anos de idade, prática comum naquele tempo. Mais tarde, veio a se tornar genro de Tarsia.


Parece ter se tornado propriamente um escultor, deixando o status de aprendiz, por volta de 1709. Naquele ano foi contratado para um trabalho da fachada da igreja de San Stae, em Veneza. Dois anos mais tarde, em 1711, registra-se que foi incluído como um dos escultores da Arte dei Tagliapietra. Por volta de 1713 finalmente obteve seu próprio ateliê, vindo a trabalhar na localidade de St. Anastasia em Zara, para a igreja de São Donato.


Os serviços de Corradini, nos próximos anos, vieram de mecenas da região do leste europeu. Entre 1716-17, completou oitenta bustos e duas estátuas para o jardim de verão do czar da Rússia, Pedro, o Grande em São Petersburgo, bem como a primeira de suas mulheres cobertas com véu. Ele completaria mais duas obras na cidade em 1722. Em 1718 ou 1719, foi comissionado para executar um monumento para Johann Matthias von der Schulenburg, marechal das forças venezianas para a defesa da ilha de Corfu. Em 1718, completou um altar para a Catedral de Rovigo e, em 1720, foi pago para assinar um altar dedicado à casa abençoada instalada na cripta.


Corradini completou o conjunto externo de estátuas em mármore Nesso e Dejanira (1718–23), para a Grosser Garten, em Dresden. Já o Apolo esfolando Marsyas e Zéfiro e Flora (1723-8) são duas esculturas em mármores originalmente encomendadas pelo rei da Polônia e eleitor da Saxônia, Augusto, o Forte, para os jardins do Palácio Höllandisches em Dresden (agora no Museu Victoria and Albert, em Londres). Foi nesse tempo que Corradini casou-se com Maria Tarsia, filha de seu antigo mestre.


Em 1723, Corradini reputadamente se tornou a primeira pessoa a separar a arte dos escultores da profissão dos pedreiros, tomando parte de um colegiado estabelecido em 1724. Ele assumiu a tarefa de ser o guia de novos profissionais daquela arte durante a infância deles. Em 1725-26 foi designado curador das leis da instituição, tornando-se seu prior in 1727.


Em meados dos anos de 1720 Corradini foi premiado com numerosos trabalhos comissionados pela Itália. Concluiu algumas esculturas para o monumento Manin na Catedral de Udine e a igreja de San Giacomo de Udine, além do altar do sacramento abençoado da catedral de Este, em Veneto (1722–25), trabalho que concluiu totalmente. De 1724-28, atuou em Veneza na restauração da escadaria e das esculturas do paládio do Doge, e na fachada da torre do relógio da Praça de São Marcos. Depois que seu modelo de cera foi escolhido, entre 1719-29, Corradini supervisionou a reconstrução do bucintoro, concluindo para ele algumas esculturas de madeiras.

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