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Wyndham Lewis

Percy Wyndham Lewis

Percy Wyndham Lewis (18 de novembro de 1882-7 de março de 1957) pintor, romancista e ensaista inglês foi, ao lado de Ezra Pound um dos fundadores do movimento artístico Vorticism e editor da revista Blast (1914-1915). Seus romances mais importantes são Tarr (1918), The Childermass (1928), The Apes of God (1930) e The Revenge for Love (1937). Time and Western Man, The Art of Being Ruled são vigorosos ensaios que tratam de arte, literature, política e metafísica. Durante sua longa, diversificada e fecunda carreira, Lewis editou, além do mencionada Blast, diversas revistas tais como The Ennemy e Tyro. Em obras como Paleface, a contundência da crítica de Lewis aproxima-as mais do panfleto do que propriamente da ensaística. Lewis pode ser considerado uma das figuras seminais do modernismo, ao lado de Pound, Eliot e James Joyce.

Lewis nasceu a bordo do iate de seu pai, um oficial norte-americano, em Fundy Bay, na costa leste do Canadá. Sua mãe, de nacionalidade britânica, após separar-se do marido, regressou à Inglaterra em 1890, acompanhada do filho único Wyndham Lewis. Em Londres, Lewis concluiu seus estudos médios na Rugby School e foi posteriormente matriculado na Slade School of Arts, a importante escola de artes plásticas da qual eram professores importantes artistas como Augustus John, do qual Lewis foi discípulo e tornou-se amigo para o resto da vida. Na Slade, Lewis revelou seu extraordinário talento como desenhista mas acabou sendo expulso da escola como conseqüência de seu temperamento irreverente e pouco disciplinado.

Durante sua juventude, Lewis viajou extensamente pelo continente europeu, tomando conhecimento das principais movimentos nas artes plásticas, principalmente na Alemanha e na França. Em Paris, Lewis frequantou as aulas do filósofo Henry Bergson, cujas idéias, em princípio, tiveram bastante influência em sua obra literária; na década de 20, entretanto, Lewis incluiria sua crítica à metafísica bergsoniana em seu Time and Western Man (O Tempo e o Homem Ocidental).

De volta a Inglaterra, Lewis dedicou-se prioritariamente à pintura. Passa assim a desenvolver em seus trabalhos a influência da estética modernista que começava a surgir na França, com os cubistas Picasso e Braque e na Itália, com os futuristas. É ao futurismo que o movimento iniciado por ele e Ezra Pound deve seus principais elementos. No entanto, em pouco tempo, Lewis passa a repudiar criticamente os futuristas e o que ele considerava seu culto à velocidade. O repúdio direto a alguns artistas e movimentos que o influenciaram seria uma constante na trajetória artística de Lewis.

Em 1912, ao lado de Ezra Pound e outros artistas plásticos como Epstein e Gaudier Brzeska, Lewis lança o que seria o primeiro movimento moderno de origem britânica, o Vorticismo. Ainda bastante influenciado pelo Futurismo, o Vorticismo nega a obsessão com o movimento e a velocidade, própria dos artistas italianos, e estabelece o conceito do vórtice, fenômeno físico que pressupõe uma área estática que se encontra no centro da força centrífuga. O lançamento da revista BLAST, na qual Ezra Pound esteve bastante envolvido, mas que contou igualmemte com as colaborações de T S Eliot, Brzeska, Rebeca West e outros artistas e escritores, foi o principal veículo de divulgação do movimento vorticista. De concepção gráfica revolucionária, envolta numa exuberante capa cor de rosa, BLAST fazia, de um lado, a exaltação dos fatos e pessoas que seus mentores consideravam criativos e renovadores e, de outro, detonava –blasted– tudo aquilo que era considerado obsoleto, ultrapassado e enfraquecido. As concepções próprias do romantismo e da era vitoriana eram as principais vítimas dos artigos da revista. Apesar do furor causado, BLAST teve vida curta; a Guerra Mundial, em 1914, sepultou o projeto já em seu segundo número.

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