{{selectedLanguage.Name}}
Entre Sair
×

Jean-Baptiste Debret

Jean-Baptiste Debret

Jean-Baptiste Debret ou De Bret (Paris, 18 de abril de 1768 — Paris, 28 de junho de 1848), foi um pintor, desenhista e professor francês.


Integrou a Missão Artística Francesa (1817), que fundou, no Rio de Janeiro, uma academia de Artes e Ofícios, mais tarde Academia Imperial de Belas Artes, onde lecionou.


De volta à França (1831) publicou Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839), documentando aspectos da natureza, do homem e da sociedade brasileira no início do século XIX.


Uma de suas obras serviu como base para definir as cores e formas geométricas da atual bandeira do Brasil, adotada em 19 de novembro de 1889. Exímio artista, demonstrou em suas telas não somente o cotidiano do Brasil da época que englobava tanto a aristocracia, da população em geral e a vida dos escravos, como também acontecimentos históricos do período anterior à independência do país e nos anos seguintes. A primeira bandeira da história do Brasil independente é uma de suas obras mais importantes.


Foi o primogênito de Jacques Debret, escrivão do parlamento de Paris, e de Elisabeth Joudain. Teve o irmão François Debret (nascido em 1777), arquiteto e membro do Instituto de França, e era primo de Jacques-Louis David (1748-1825), líder da escola neoclássica francesa. Estudou no Liceu Louis-le-Grand, onde recebeu sólida formação humanística. Em 1783 ingressou como estudante de pintura na Academia Real de Pintura e Escultura, na classe de David. Casou-se em 1786 com uma sobrinha de David, Marie-Sophie Demaison.


A Revolução Francesa necessitava de engenheiros que entendessem de fortificações. Em 1793, graças à recomendação de David, foi aceito para estudar fortificações na Escola Nacional de Pontes e Estradas (logo transformada em Escola Central de Obras Públicas e depois Escola Politécnica). Depois de formado, em janeiro de 1795 foi admitido como desenhista de 3 classes, e em dezembro do mesmo ano passou a professor de desenho.


Apesar da carreira de engenheiro, Debret voltaria à pintura. Assumiu a direção do estúdio de David por muitos anos e com ele viajaria à Itália. Ganhou o Segundo Prêmio do Prêmio de Roma em 1791, com a tela Régulus voltando a Cartago. Em abril de 1796, sua vaga na Escola Politécnica foi extinta. Em 1798 auxiliou os arquitetos Percier e Fontaine na decoração de edifícios públicos.


No Salão de Paris de 1798 expôs a tela Aristodemo liberto por uma moça, que recebeu o Segundo Prêmio de pintura e lhe valeu muitos elogios. Expôs em 1804 o quadro O médico Erasístrato descobrindo a causa da moléstia do jovem Antíoco. Em 1805 muda a temática de suas pinturas, passando a se engajar na glorificação de Napoleão Bonaparte e suas conquistas dentro do arcabouço do neoclassicismo nacionalista, mas deficiências de composição em algumas obras mostram que não lhe foi muito fácil adaptar as convenções neoclássicas aos novos temas. Sua primeira tentativa foi Napoleão presta homenagem à coragem infeliz; exposta no Salão de 1806, foi adquirida pelo governo e lhe valeu uma Menção Honrosa do Instituto de França. Seguiram-se as telas Napoleão em Tilsitt condecorando com a Legião de Honra um soldado russo, no Salão de 1808, que não foi muito bem recebida pela crítica; Napoleão falando às tropas, no Salão de 1810; e no Salão de 1812, Entrevista de Napoleão com o Primaz do Reno e A primeira distribuição de cruzes da Legião de Honra na Igreja dos Inválidos, que apesar de receber muitas críticas negativas, obteve o Primeiro Prêmio em pintura.

Esta é uma parte do artigo da Wikipedia usado sob licença CC-BY-SA. O texto completo do artigo está aqui →


Mais ...
Jean-Baptiste Debret Obras de arte
View all 9 obras de arte