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Yayoi Kusama

草間 彌生

Yayoi Kusama (草間 彌生 ou 弥生, Kusama Yayoi?, Matsumoto, 22 de março de 1929) é uma artista plástica e escritora japonesa. Seu trabalho é uma mistura de diversas artes, como colagens, pinturas, esculturas, arte performática e instalações ambientais, onde é visível uma característica que se tornou a marca da artista: a obsessão por pontos e bolas.

Em todas as suas artes, que possuem um quê de surrealismo, modernismo e minimalismo, podemos notar o padrão de repetição e acumulação. Além disso, Kusama também se embrenhou na arte da literatura, com romances e poesias, escritas em 13 livros. Alguns dos seus romances são considerados chocantes e surrealistas, com personagens fortes como prostitutas, cafetões, assassinos e um auto-retrato de si própria como Shimako, enlouquecida em Foxgloves Central Park. De onde vem tanta criatividade? Tudo indica que é devido à esquizofrenia, que a faz ter uma percepção e uma visão diferente da realidade em que vive. Segundo ela mesma conta, ela sempre foi atormentada por visões distorcidas, que a fazem enxergar bolas e pontos. Yayoi nasceu em 22 de março de 1929 em Matsumoto-shi (Nagano Ken) e desde a infância sofre com alucinações. Sua relação com sua mãe não era nada boa. Segundo Yayoi conta, sua mãe era uma mulher de negócios e que jamais aceitou a veia artística da filha, chegando até a agredi-la fisicamente diversas vezes por causa disso. Isso pode ter ajudado a piorar o quadro psíquico de Yayoi, assim como gerou uma grande instabilidade emocional. Como forma de “fuga da realidade”, desabafo e também para mostrar às pessoas como era o mundo que enxergava, ela passou a se expressar no papel usando guache, aquarela e tinta a óleo, as bolinhas ou “pontos do infinito”, como ela também costuma chamar.

Como ela mesma diz: “Minha arte é uma expressão da minha vida, sobretudo da minha doença mental, originária das alucinações que eu posso ver. Traduzo as alucinações e imagens obsessivas que me atormentam em esculturas e pinturas. Todos os meus trabalhos em pastel são os produtos da neurose obsessiva e, portanto, intrinsecamente ligados à minha doença. Eu crio peças, mesmo quando eu não vejo alucinações, no entanto. Com o tempo, passou a preencher pisos, paredes, telas, objetos e até pessoas com seus pontos”. Em toda e qualquer arte de Yayoi, podemos “sentir” seu surrealismo misturado a visões alucinatórias, porém, de modo leve, alegre e colorido. Muitas pessoas que sofrem de doenças mentais como esquizofrenia e outras tantas doenças podem possuir um talento indescritível em alguma área ou arte.

No caso de Yayoi, além das alucinações, muitas vezes suicida, ela ainda passou a ter TOC, ou seja, as bolinhas e pontos, se tornaram uma verdadeira obsessão, que se reflete em tudo que venha da artista, não só em sua arte como também no seu visual, que chama muita atenção, mesmo hoje em dia, com mais de 80 anos. Aos 27 anos, Kusama resolveu ir para os Estados Unidos, a pedido de uma grande amiga e artista, Georgia O’Keeffe. Naquela época, o Japão ainda se recuperava da guerra e Kusama percebeu que lá fora ela poderia exercer sua arte e ganhar mais reconhecimento.

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