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William Saroyan

Վիլլիամ Սարոյան

William Saroyan (Fresno, 31 de agosto de 1908 - 18 de maio de 1981) foi um escritor e dramaturgo dos Estados Unidos de ascendência armênia.


Seu pai, um armênio, era ministro presbiteriano e agricultor; morreu quando Saroyan tinha dois anos de idade. Com a morte do pai, foi obrigado a viver num orfanato juntamente com seus outros três irmãos. Aos doze anos, abandonou a escola e empregou-se como estafeta numa agência telegráfica. De emprego em emprego, chegou ao posto de gerente de uma agência postal postal e telegráfica de São Francisco.


Foi aos 16 anos que Saroyan resolveu ser escritor. Na época, graças sobretudo à atuação de algumas revistas, o conto tinha se tornado uma verdadeira mania nos Estados Unidos. Assim, Saroyan decidiu escrever pequenas histórias. No início, tentou imitar o estilo das revistas sensacionalistas, mas seus contos foram rejeitados. Passou então a escrever com espontaneidade, inspirando-se em acontecimentos pessoais, pequenas aventuras vividas no decorrer de sua infância e adolescência. A fórmula deu certo e, em 1934, com a publicação do volume de contos O Ousado Rapaz no Trapézio Volante (The Daring Young Man on the Flying Trapeze) recebeu entusiástica acolhida da crítica.


Saroyan continuou a recorrer com freqüencia ao conto autobiográfico, de que escreveu uma longa série: Inalar e Exalar (Inhale and Exhale, 1936), Criancinhas (Little Children, 1937), Amor, Aqui Está Meu Chapéu (Love, Here Is My Hat, 1938), A Confusão Com Os Tigres (The Trouble With Tigers, 1938), Meu Nome É Aram (My Name Is Aram, 1941), Depois dos Trinta Anos (After Thirty Years, 1962), entre outros. Escreveu também para o teatro, tendo ganho o prêmio Pulitzer em 1939 com a peça O Tempo De Sua Vida (The Time of Your Life). Prêmio que Saroyan recusou, alegando que "a riqueza não tem o direito de patrocinar a arte". A Comédia Humana (The Human Comedy, 1942) é sem dúvida seu romance mais famoso e constitui uma das mais tocantes páginas da moderna ficção norte-americana. A adaptação para o cinema da Comédia Humana rendeu a Saroyan o prêmio da Academia para Melhor História Original. Escrito em plena Segunda Guerra Mundial, o romance apresenta uma seqüencia de quadros simples, cotidianos, que mostram as experiências humanas de um adolescente, Homero Macauley, estafeta (como o próprio autor) de uma agência postal.

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