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A Ronda Nocturna

Rembrandt

A Ronda Nocturna

Rembrandt
  • Data: 1642
  • Estilo: Barroco, Tenebrismo
  • Género: pintura de gênero
  • Materiais: oil, canvas
  • Dimensões: 363 x 437 cm
  • Ordem A Ronda Nocturna Reprodução da pintura a óleo
    Pedir reprodução
    da pintura a óleo

A Ronda Noturna ou A Ronda da Noite (em neerlandês: De Nachtwacht) é uma pintura a óleo sobre tela do pintor neerlandês Rembrandt, pintada entre 1639 e 1642. A pintura mede 380 cm de altura e 454 cm de largura e mostra a Guarda Cívica de Amsterdã sob comando do capitão Frans Banning Cocq. Geralmente considerada como a magnum opus de Rembrandt, A Ronda Noturna é uma das pinturas mais conhecidas do Barroco. A peça é de propriedade do município de Amsterdã e faz parte da exposição permanente do Rijksmuseum, principal museu especializado em pintura neerlandesa.

Embora A Ronda Noturna esteja historicamente consolidado como título da tela, ela foi originalmente designada A Companhia do Capitão Frans Banning Cocq e do tenente Willem van Ruytenburch a Preparar-se para Avançar, segundo a inscrição que foi encontrada num esboço preparatório:

O quadro foi chamado no século XIX Patrouille de Nuit pela crítica francesa, e Night Watch por Joshua Reynolds; daí a origem de seu nome popular. O nome popular surgiu de um equívoco de interpretação, devido ao fato de que, nessa época, o quadro estava bastante deteriorado e obscurecido pela oxidação do verniz, que suas figuras eram quase indistinguíveis, e parecia uma cena noturna. Depois do seu restauro em 1947, quando esse verniz obscurecido foi eliminado, descobriu-se que o título não se ajustava à realidade, já que a acção se desenrola durante o dia e não à noite, no interior de um espaço teatral semi-escuro no momento em que chega um potente raio de luz que ilumina intensamente os personagens que figuram no quadro.

A obra foi uma encomenda da Corporação de Arcabuzeiros de Amsterdão para decorar o grande salão da Kloveniersdoelen, sede da companhia. Por este motivo, Rembrandt concebeu uma tela de grandes dimensões, com cerca de 5 metros de comprimento e 3.87 metros de altura.

A tela mostra a milícia do capitão Frans Banning Cocq no momento em que este dá a ordem para marchar ao alferes Willem van Ruytenburch. Atrás deles aparecem os 18 integrantes da Companhia, que pagaram em média cem florins ao pintor para aparecer no quadro, uma soma mais que considerável para a época. Os dois oficiais provavelmente pagaram mais, pelo lugar privilegiado que ocupam no quadro. Ao todo, Rembrandt cobrou 1600 florins por este quadro. Pelo fato da companhia de arcabuzeiros ser uma instituição municipal, a tela continua a ser propriedade do município de Amsterdã, que a empresta ao Rijksmuseum sem contraprestação econômica.

Os personagens aparecem captados pelo pintor holandês de tal modo que é possível os contemplar em numerosas ocasiões no momento em que diariamente a companhia se preparava para formar e sair, e seguir ordenadamente para percorrer a cidade na sua missão de vigilantes da ordem. Além disso, no quadro aparecem três crianças correndo e um cão que animam a cena.

A obra, que devia ter sido concluída no dia do banquete de inauguração da sede da companhia foi, junto a outros retratos corporativos, parte da comemoração da chegada em 1638 à Amsterdã da rainha mãe Maria de Médici, viúva de Henrique IV da França, exilada por ordem do seu filho Luís XIII e de seu aliado, o cardeal Richelieu. Esta visita régia à capital holandesa foi celebrada pelas suas autoridades com grande pompa.

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