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Bonaparte cruzando os Alpes

Paul Delaroche

Bonaparte cruzando os Alpes

Paul Delaroche
  • Data: 1850
  • Estilo: Academicismo, Romanticism
  • Género: Pintura histórica
  • Materiais: oil, canvas
  • Dimensões: 289 x 222 cm
  • Ordem Paul Delaroche Reprodução da pintura a óleo
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    da pintura a óleo

Bonaparte cruzando os Alpes (também chamado Napoleão cruzando os Alpes, apesar da existência de uma pintura homônima) é um tema de um conjunto de pinturas a óleo de 1848-1850 que retratam Napoleão Bonaparte, realizado pelo artista francês Paul Delaroche. A cena ilustrada mostra Napoleão montado numa mula, guiando o seu exército através dos Alpes, uma viagem realizada na primavera de 1800, na sua tentativa de surpreender as tropas austríacas em Itália.

A obra foi inspirada na série de cinco pinturas de Napoleão cruzando os Alpes (1801-1805) realizadas por Jacques-Louis David. As obras de David também mostram a viagem de Napoleão pelo passo do Grande São Bernardo; no entanto, há importantes diferenças estilísticas entre ambas as concepções. O Napoleão de Paul Delaroche tem frio e está cansado, enquanto que o de David veste um uniforme pristino e é idealizado como herói. Delaroche dá uma imagem mais realista e mais humana, incidindo nos perigos da montanha e no olhar melancólico do líder.

Apesar de a pintura ser uma das pioneiras deste novo estilo, a obra foi criticada por várias autoridades no tema. Os seus motivos eram variados: desde a representação da cena, até à desaprovação geral do próprio Delaroche. Muitos dos que aderiam a esta última opinião sentiam que Delaroche tinha tentado captar de algum modo o génio de Napoleão mas falhara na tentativa.

Como parte da sua campanha de 1798 durante as Guerras Revolucionárias Francesas, Napoleão preparou a invasão e conquista do Egito, que nessa época era uma província do Império Otomano. Essa acção militar prometia grandes benefícios, como por exemplo assegurar os interesses comerciais da França e impedir o acesso dos britânicos à Índia. Para o primeiro dia de Julho desse mesmo ano, Napoleão tinha desembarcado na costa egípcia. No entanto, depois de uma prolongada cadeia de conflitos que resultaram em enormes perdas, a campanha acabou com a vitória otomano-britânica e Napoleão regressou à França.

Em 1799 inicia-se, com o golpe de estado de 18 de Brumário, a ditadura napoleónica. Preparou-se uma reforma constitucional e tomaram-se medidas para assegurar a ordem social em França, acompanhando as medidas na economia com o desterro dos jacobinos. Bonaparte aumentava por via destas medidas a sua popularidade mas também graças às suas contínuas aparições públicas, exercendo o papel de salvador da pátria.

Entretanto as forças austríacas tinham voltado a tomar a Itália, beneficiando da dispersão do exército francês no norte de África. Para recuperar a sua vantagem, em 1800 Bonaparte planeou lançar um assalto de surpresa ao exército austríaco destinado à República Cisalpina. Baseado no pressuposto de que os austríacos jamais esperariam que o grande exército napoleónico fosse capaz de atravessar os Alpes, optou por tomar essa rota, escolhendo o passo de montanha mais curto (o Passo do Grande São Bernardo), que lhe permitiria alcançar o seu destino tão rapidamente quanto possível.

Em 15 de Maio de 1800, Napoleão e o seu exército de 40 000 homens (sem incluir a artilharia de campanha e os vagões de carga, 35 000 na artilharia ligeira e infantaria, e 5 000 de cavalaria) começaram a árdua viagem pelas montanhas. Durante os cinco dias que demorou a passagem, o exército napoleónico consumiu quase 22 000 garrafas de vinho, mais de uma tonelada e meia de queijo e cerca de 800 kg de carne.

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