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Otto Dix

Wilhelm Heinrich Otto Dix

Otto Dix

Wilhelm Heinrich Otto Dix

Otto Dix (Gera, 2 de dezembro de 1891 — Singen, 25 de julho de 1969) foi um pintor expressionista alemão. Veterano da Primeira Guerra Mundial, a sua obra é dominada pela temática antibélica. Pintou um famoso tríptico onde retrata a miséria do pós-guerra nos anos 30 e o aparecimento do jazz: Os Noctívagos (1927-1928).

Filho de Franz Dix (1862-1942) e Louise Amann (1864-1953) nasceu em Gera, Alemanha, em 1891. Depois do ensino fundamental trabalhou localmente até 1910 quando se tornou um estudante na Escola Dresden de Artes e Ofícios. Para ajudar em sua educação, aceitou comissões e pintou retratos de pessoas locais.

No desencadeamento da Primeira Guerra Mundial em 1914 Dix se voluntariou para o Exército Alemão e foi designado para um regimento de artilharia de campo em Dresden. No Outono de 1915 Dix foi enviado para a Frente Ocidental quando serviu como um oficial não-comissionado com uma unidade metralhadora. Estava no Somme durante a ofensiva aliada maior durante o Inverno de 1916. Dix foi ferido várias vezes durante a guerra. Em uma ocasião quase morreu quando um estilhaço de granada o atingiu no pescoço.

Em 1917 lutou na Frente Oriental e depois de a Rússia negociar a paz com a Alemanha, Dix retornou para a França onde participou da Ofensiva de Primavera Alemã. Até o fim da guerra em 1918 Dix tinha ganho a Cruz de Ferro (segunda classe) e alcançou o posto de vice-sargento-major.

Depois da guerra Dix desenvolveu visões de esquerda e suas pinturas e desenhos se tornaram gradativamente políticos. Como outros artistas alemães como John Heartfield e George Grosz, Dix se revoltou com a maneira com que os ex-soldados feridos e aleijados eram tratados na Alemanha. Isto se refletiu nas suas pinturas como Aleijados na Guerra (1920), Açougue (1920) e Ferido na Guerra (1922).

Em 1923 a pintura de Dix, A Trincheira foi adquirida pelo Museu Wallraf-Richartz. Quando a pintura foi exibida em 1924 a sua retratação de corpos decompostos em uma trincheira alemã criou tanto alarde público que o diretor do museu, Hans Secker, foi obrigado a pedir demissão.

Em 1924 Dix se juntou com outros artistas que tinham lutado na Primeira Guerra Mundial para uma exibição móvel de pinturas chamada Chega de Guerra! Dix também produziu um livro de gravuras, A Guerra (1924) que foi mais tarde descrita por um crítico como “talvez a maior e mais poderosa declaração anti-guerra da arte moderna”.

Durante este período, Dix fez grande uso de fotografias tiradas de soldados alemães que foram severamente desfigurados pela guerra. Muitas dessas fotografias foram mais tarde usadas por outro artista alemão anti-guerra, Ernst Friedrich, em seu livro Guerra Contra a Guerra! (1924).

Dix trabalhou por seis anos no que é considerado suas duas grandes obras-primas, Metrópole (1928) e Guerra de Trincheiras (1932). No painel do lado esquerdo de Metrópole, Dix se mostra como um aleijado na guerra entrando em Berlim e sendo recepcionado por uma fileira de prostitutas que o chamavam. Guerra de Trincheiras também é tripla (uma pintura com três painéis lado a lado) e trata mais diretamente da Primeira Guerra Mundial. O painel da esquerda mostra soldados alemães marchando para longe da guerra, o painel central é uma cena de casas destruídas e corpos entrelaçados, e o painel do lado direito mostra soldados se esforçando para voltar para casa vindo da guerra.

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