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Lewis Hine

Lewis Wickes Hine (Oshkosh, Wisconsin, 26 de setembro de 1874 – Hastings-on-Hudson, Nova Iorque, 3 de novembro de 1940) foi um fotógrafo e sociólogo estadunidense pioneiro da fotografia documental e importante figura da mudança na legislação de trabalho infantil nos Estados Unidos, com mais de 5 mil fotografias sob a guarda da Biblioteca do Congresso.


Estudou Sociologia em Chicago e Nova Iorque entre 1900 e 1907 antes de trabalhar na Ethical Culture Fieldston School.


Comprou sua primeira câmera fotográfica em 1903, dedicando-se à fotografia a partir de 1905 a fim de divulgar a miséria que presenciava em Nova Iorque. Em 1908, publicou Charities and the Commons, uma coleção de fotografias de cortiços e fábricas. Para Hine, "a imigração aos Estados Unidos não ofereceu a chance de se ver o país abrigando os famintos da Europa, antes, ofereceu a oportunidade de ver como milhões terminaram vivendo marginalizados em cortiços superpovoados, ganhando pequenos salários".


Comissionado pelo Cômite Nacional do Trabalho Infantil (NCLC) em 1908 para o Inquérito de Pittsburgh, trabalhou como fotógrafo investigativo até 1924. Durante esse período, viajou pelo país documentando as condições de trabalho em diversos tipos de indústrias e publicou os livros Child Labor in the Carolinas e Day Laborers Before Their Time, ambos em 1909.



Em 1916, o Congresso dos Estados Unidos aprovou o Ato Keating-Owen. Owen Lovejoy, nessa ocasião o presidente do NCLC, escreveu que "o trabalho que Hine fez para essa reforma foi mais responsável por isso que todos os outros esforços para trazer essa necessidade à atenção pública."

Durante a Primeira Guerra Mundial, trabalhou para a Cruz Vermelha. Após o Armistício de Compiègne, viajou para os Bálcãs e em 1919 publicou The Children's Burden in the Balkans.


Em 1930, a pedido de Belle Moskowitz, Hine trabalhou como o fotógrafo oficial do Empire State Building, usando os registros da construção do edifício no livro Men at Work, publicado em 1932.Após isso, foi mandado pela Cruz Vermelha para que fotografasse as consequências da seca em Arkansas e Kentucky.


Nos seus últimos anos de vida, Hine encontrou novo respeito e reconhecimento por sua fotografia social, principalmente pelos novos fotógrafos da Photo League. No começo de 1939, foi realizada uma exposição de retrospectiva no extinto Museu Riverside, em Nova Iorque.


Apesar disso, ele teve dificuldade de ganhar dinheiro com as suas fotos, tendo elas sido recusadas pela revista LIFE e pela Farm Security Administration.


Em janeiro de 1940, perdeu a sua casa após não conseguir quitar as dívidas com a Home Owners Loan Corporation.


Morreu em extrema pobreza em 3 de novembro de 1940.


Hine passou grande parte da sua vida registrando cenas que para a sociedade atual seriam inaceitáveis. O contexto daquela época (anos 1910, 20) carregava consigo uma série de injustiças, especialmente no que dizia respeito aos imigrantes e às crianças. Trabalhavam em condições terríveis e não eram bem recompensados, e visto por Hine isso deveria mudar de uma vez por todas.


Suas fotos passavam grandes significados. Ele capturava expressões nos rostos dos trabalhadores que traduziam a realidade daquelas pessoas de maneira transparente. Dizia: "Se eu pudesse contar uma história com palavras, não precisaria andar com uma câmera".

Esta é uma parte do artigo da Wikipedia usado sob licença CC-BY-SA. O texto completo do artigo está aqui →


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