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Henry Moore

Henry Spencer Moore

Henry Moore

Henry Spencer Moore

Henry Spencer Moore (Castleford, Yorkshire, 1898 — Perry Green, Hertfordshire, 1986) foi um escultor e desenhista britânico que desenvolveu uma obra tridimensional predominantemente figurativa, com breves incursões pela abstração.

Filho de um engenheiro de minas, Moore se tornou conhecido por suas esculturas abstratas em grande escala, de bronze fundido e de mármore. Substancialmente sustentado pela instituição de arte britânica, Moore ajudou a introduzir uma forma especial de modernismo no Reino Unido.

Recebeu as condecorações Ordem de Mérito, Ordem dos Companheiros de Honra e fazia parte da Federação de Artistas Britânicos (Federation of British Artists).

Freqüentou o Leeds College of Art e o Royal College of Art de Londres. Sua primeira exposição individual ocorreu em Londres, em 1928, onde apresentou 42 esculturas e 51 desenhos.

Foi influenciado sobretudo pela arte mexicana pré-colombiana, assim como pela arte arcaica e renascentista, pelo Surrealismo e pelo Construtivismo. A essa cultura visual vasta e multiforme do artista soma-se uma sensível capacidade de análise da natureza.

Moore nasceu em Castleford, West Yorkshire, Inglaterra, e foi o sétimo de oito filhos de Raymond Spencer Moore e Mary Baker. Seu pai era um engenheiro de minas que se tornou o segundo gerente da mina Wheldale, em Castleford. Ele era um autodidata com interesse em música e literatura, e percebeu que uma educação formal era o melhor caminho para o desenvolvimento de seus filhos, decidindo-se a não permitir que tivessem que trabalhar como ele, debaixo de uma mina.

Moore freqüentou a escola infantil e básica em Castleford, e começou a modelar em argila e a esculpir em madeira. Decidiu tornar-se um escultor ainda aos onze anos de idade, depois de ouvir sobre as realizações de Michelangelo. Aos doze anos, ganhou uma bolsa de estudo para freqüentar a Castleford Secondary School (Escola secundária), assim como alguns de seus irmãos. Lá, sua professora de arte introduziu-o a aspectos mais amplos da arte, e, com seu encorajamento, ele decidiu fazer da arte sua profissão e prestar o exame para uma bolsa numa faculdade de arte local. Embora fosse uma promessa precoce, os pais de Moore eram contra seu interesse pela escultura, a qual viam como um trabalho manual sem muita perspectiva profissional. Mas, em lugar disso, depois de uma breve estada como professor estudante, ele se tornou um professor na escola que antes freqüentara como aluno.

Enquanto em Leeds, Moore conheceu a estudante de arte Barbara Hepworth, iniciando com ela uma amizade que iria durar muitos anos.

Moore teve também o privilégio de ser introduzido na temática das esculturas tribais africanas por Sir Michael Sadler, na Leeds School. Em 1921 ganhou uma bolsa de estudos no Royal College of Art, em Londres, onde Hepworth tinha ido estudar no ano anterior. Enquanto em Londres, Moore aprimorou seu conhecimento da arte primitiva e escultura, estudando os acervos etnográficos no Victoria and Albert Museum e no British Museum.

As primeiras esculturas de ambos, Moore e Hepworth, seguiam o padrão do estilo vitoriano romântico; a temática eram as "formas naturais", com paisagens e animais como modelos figurativos. Moore cada vez mais se sentia incomodado com estas idéias, derivadas do conceito clássico. Com o seu conhecimento do primitivismo, e influenciado por escultores como Constantin Brancusi, Jacob Epstein e Frank Dobson, ele começou a desenvolver um estilo de "escultura direta", no qual as imperfeições do material e marcas deixadas pelo uso das ferramentas de trabalho são incorporadas à escultura final.

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