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Hakuin Ekaku

Hakuin Ekaku (白隠 慧鶴)

Hakuin Ekaku (白隠 慧鶴 Hakuin Ekaku, 1686-1769 ou 1685-1768) foi uma das figuras mais influentes no Zen Budismo japonês. Ele reviveu a escola Rinzai de um período de estagnação, refocalizando-a em seus métodos tradicionais de treinamento rigoroso integrando meditação e prática de koan. A influência de Hakuin foi tão grande que todos os mestres Zen Rinzai atuais traçam sua linhagem a ele, e todos os praticantes modernos de Zen Rinzai usam práticas derivadas diretamente de seus ensinamentos.

Hakuin nasceu em 1686 em uma pequena vila em Hara, aos pés do monte Monte Fuji. Sua mãe era uma devota do Budismo de Nitiren, e acredita-se que esta devoção foi uma grande influência para tornar-se um monge budista. Quando criança, Hakuin participou de um sermão por um monge Nichiren sobre o assunto dos oito infernos quentes. Isto impressionou fortemente o jovem Hakuin, que desenvolveu um grande medo do inferno, buscando uma maneira de escapar. Ele eventualmente chegou a conclusão que seria necessário tornar-se um monge.

Aos quinze anos, ele obteve o consentimento de seus pais para se juntar a vida monástica, e foi ordenado no templo Zen próximo, Shoin-ji. Quando o monge responsável pelo templo ficou doente, Hakuin foi enviado ao templo vizinho, Daisho-ji, onde ele serviu como noviço por três ou quatro anos, estudando textos budistas. Enquanto em Daisho-ji, ele leu o Sutra do lótus, considerado pela corrente Nichiren como o sutra rei de todos os sutras budistas, e ficou desapontado, dizendo que "consistia nada mais que simples contos sobre causa e efeito".

Aos dezeoito anos, ele cruzou através de seus estudos a história de um mestre chinês Ch'an Yantou Quanhuo, que foi brutalmente assasinado por bandidos. Hakuin se desesperou com esta história, que mostra que mesmo um grande monge não pode ser salvo de uma sangrenta morte nesta vida. Como poderia ele então, apenas um simples monge, esperar ser salvo das torturas do inferno na próxima vida? Ele desistiu de seu objetivo de tornar-se um monge iluminado, e não desejando retornar para casa em desgraça, viajou estudando literatura e poesia.

Viajando com outros doze monges, Hakuin caminhou até o Zuin-ji, residência do monge-poeta Bao Rōjin, um respeitado estudioso mas também mestre de mente muito forte. Enquanto estudava com Bao, ele teve uma experiência que o colocou de volta no caminho da vida monástica. Ele viu uma numerosa pilha de livros, do lado de fora no jardim do templo, livros de todas as escolas do Budismo. Atônito pela visão de toda esta literatura, Hakuin pediu aos deuses do Darma a ajuda-lo a escolher um caminho. Ele então buscou e pegou um livro; era uma coleção de histórias Zen da Dinastia Ming. Inspirado, ele se arrependeu e dedicou-se a prática do Zen.

Novamente saiu a viajar por dois anos, se estabelecendo no tempo Eigan-ji. Foi lá que Hakuin teve sua primeira experiência de Iluminação. Ele se trancou em um santuário dentro do templo por sete dias, e eventualmente alcançou o que acreditava ser um intenso despertar ao ouvir o badalar dos sinos do templo. Porém, seu mestre recusou-se a confirmar sua iluminação, e Hakuin foi embora do templo.

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