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Gino Severini

Gino Severini

Gino Severini (Cortona, 7 de Abril de 1883 — Paris, 27 de fevereiro de 1966) foi um pintor e professor futurista italiano.

Em 1809 o pintor, artista gráfico e escultor italiano foi para Roma, a fim de frequentar aulas noturnas na Villa Medici. Depois de um encontro decisivo com Giacomo Balla e Umberto Boccioni, começou a trabalhar como artista em 1901. Balla apresentou-o à técnica da cor dos Neo-Impressionistas. Gino Severini mudou-se para Paris em 1906, onde estudou os Impressionistas, fascinou-se pelas pinturas de Seurat e conheceu Signac. Além de Modigliani, Picasso, Braque e Gris, ele conheceu vários poetas e pensadores bem conhecidos do seu tempo. Marinetti e Boccioni convidaram-no a juntar-se ao Movimento Futurista. A 11 de Fevereiro de 1910, Severini assinou o ‘Manifesto do Futurismo’, tornando-se assim um dos co-fundadores deste estilo.

Severini exibiu obras em 1912 nas exposições Futuristas em Paris, Londres e Berlim e desenvolveu relações entre Itália e França, tornando-se um dos principais canais entre seus colegas italianos e os novos desenvolvimentos na capital francesa.

Entre 1924 e 1935, foram-lhe encomendados numerosos murais e mosaicos. Viveu uma vida excitante entre Roma e Paris e publicou textos teóricos e livros sobre arte. Severini foi galardoado com o Grande Prêmio do Bienal em Veneza em 1950.

Ao contrário dos seus colegas, estava mais interessado no retrato dos corpos humanos em movimento do que na dinâmica das máquinas. As suas cenas de cabaret e os retratos de bailarinos. Trabalhos como ‘Blue Dancer’ (1912) revela os princípios típicos do Futurismo e o seu Auto retrato (1912-13) mostra que a técnica cubista se tornara o veículo de um novo estilo futurista. O trabalho do artista enveredou pelo Cubismo depois de 1915, e a partir daí focou-se cada vez mais na harmonia das construções geométricas. O conceito divisionista da imagem junto com o estilo Cubista-Futurista, que foi adoptado por Balla, é próprio de toda a obra de Severini. Analisou a luz, o movimento e acontecimentos, que acontecendo um após o outro estão ligados pela memória.

Embora persistindo no compromisso com a iconografia do mundo moderno, com o conceito de um universo dinamicamente interativo de movimento humano num ambiente técnico modificado e com o poder das cores fortes e até vulgares, os futuristas viram nas construções luminosas e estáticas do cubismo a possibilidade de dar um novo rumo completamente novo a seu trabalho. Acima de tudo, adaptaram a interpretação cubista da forma e do espaço, a transparência e a multiplicidade de pontos de vista aos seus interesse ideológicos e imaginativos característicos.

Obras importantes estão expostas em Milão (Coleção Gianni Mattioli) e em Roterdão (Museu Boymans-van-Beuningen).

Gino Severini foi professor dos nipo-brasileiros Yoshiya Takaoka e Jorge Mori e do brasileiro Antonio Carelli que, com ele, aprenderam a técnica do mosaico e afresco.

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