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Öyvind Fahlström

Öyvind Axel Christian Fahlström

Öyvind Axel Christian Fahlström (São Paulo, 28 de dezembro de 1928 — Estocolmo, 9 de novembro de 1976) foi um artista da pop art que, em muitas de suas obras, chamou a atenção para os problemas dos países de terceiro mundo. Fahlström era filho de imigrantes suecos, mas passou sua infância no Rio de Janeiro, onde foi educado em duas línguas, Português e Inglês. O artista deixou o Brasil no ano de 1948 e nunca mais voltou a morar nesse país. Embora conhecido no meio acadêmico das artes plásticas, Fahlström é pouco conhecido no Brasil e a literatura a respeito de sua obra é bastante escassa. Artista por formação, mas tendo atuado também como jornalista, Öyvind foi um artista muito versátil, reunindo em sua obra: poesia concretista, instalações, pinturas, desenhos, rádio-novelas, peças de teatro, vídeos, gravuras e painéis.

Öyvind Axel Christian Fahlström era filho único de Frithjof Fahlström e Karin Fahlström; nascidos, respectivamente em 1886 na cidade de Trondheim, e em 1900, na cidade de Estocolmo, ambos eram noruegueses. Öyvind passou sua infância vivendo no Brasil, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói. Em 1939, Öyvind viaja até a Noruega para passar lá suas férias de julho, na casa de sua avó materna. Uma semana após a sua chegada, os alemães invadem a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial, fato que obriga Fahlström a permanecer na Noruega, onde completa seus estudos básicos.

No ano de 1948, após o término da guerra, seus parentes se mudam para Estocolmo e passam a viver com ele. Após se formar no colégio, é obrigado a escolher entre o alistamento obrigatório para o exército brasileiro ou sueco. Öyind decidiu-se pela segunda opção. De 1949 a 1952, o artista estuda arte clássica na Universidade de Estocolmo.

A partir do ano de 1950, Öyvind passa a publicar artigos em jornais suecos. Fahlström continuaria com seus trabalhos jornalísticos até o ano de sua morte. Em 1952 Fahlström produz Opera, um de seus trabalhos mais notáveis. Trata-se de um painel gigantesco que encontra-se distribuído ao longo de toda uma sala. No mesmo ano, casa-se com Birgitta Tamm.

Nos anos seguintes, escreve alguns manifestos artísticos, entre eles um chamado de "Manifesto da poesia concreta", em 1953, tendo sua teoria poética vários pontos de contato com a poesia concreta do grupo Noigandres, a qual começava a ser produzida na mesma época. Além disso, realiza exposições importantes e divorcia-se de Birgitta (1958). Também em 1958, estuda arte na Itália.

O primeiro reconhecimento que recebe no seu país de origem acontece em 1959, quando foi homenageado na quinta edição da Bienal de São Paulo. Em 1960 recebe uma nova bolsa de estudos, dessa vez em Paris. No mesmo ano, casa-se com Barbro Östlihn. Muda-se para Nova York em 1961, cidade na qual receberia grande influência da pop art, em parte devido à proximidade de artistas como Andy Warhol. A partir de 1965 inicia a exploração de diferentes formas de mídia, como o rádio e o cinema. Em 1968, produz dois documentários para a televisão sueca sobre os movimentos antiguerra. Os trabalhos são um reflexo do posicionamento político de Fahlström, que permitiria a produção de trabalhos em defesa dos países pobres e críticos em relação à política internacional dos Estados Unidos. Sua série de "mapas" merece destaque, assim como a série "Monopoly", baseada no jogo banco imobiliário.

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