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Ethel Carrick

Ethel Carrick Fox

Ethel Carrick (Uxbridge, 1872 - Melbourne, 1952) foi uma pintora impressionista inglesa, esposa do também pintor Emanuel Phillips Fox. Fazia parte do movimento da Escola de Heidelberg, conhecido hoje como Impressionismo Australiano.

Ethel nasceu em Uxbridge, Middlesex, em 7 de fevereiro de 1872. Era a segunda filha mais velha de dez crianças de um casal de comerciantes. Ethel teve uma educação em casa, tendo aulas de desenho com Francis Bate em seu estúdio, o Brook Green, em Londres. Entre 1898-99 e 1902-03, estudou na Slade School of Fine Art, sob a orientação de Fred Brown e Henry Tonks. Em 1903, começou a expôr seus trabalho, ganhando o Prêmio Melville Nettleship no mesmo ano.

Ethel se envolveria com o impressionismo em St Ives, na Cornualha, onde conheceu seu futuro marido, o pintor Emanuel Phillips Fox. Os dois se casaram em 1905 e mudaram-se para Paris no mesmo ano, para o endereço Boulevard Arago, número 64, em Montparnasse, conhecido reduto de artistas da cidade. Sua principal inspiração eram as paisagens parisienses, jardins e cafés. O casal viajava bastante, visitando o sul da França, Espanha, norte da África e Itália, onde pintaram as praias, paisagens, mercados e cidades. Em 1908 e novamente em 1912, visitaram a Austrália.

Em 1910, era uma pintora conhecida na Europa, algo surpreendente para mulheres artistas na época. Foi eleita membro do Salon d’Automne, em 1911 e foi parte do comitê de seleções em 1912. Era ativa em organizações para promover o trabalho de mulheres artistas em Paris, tendo sido vice-presidente da União de Mulheres Pintoras e Escultoras, em 1012. Expôs com grupos como os Libre Aesthetique, em Bruxelas, em 1909.

O casal viajou para o Taiti e estavam lá quando a Primeira Guerra Mundial eclodiu. Eles então foram para a Austrália e lá ficaram presos devido aos combates, até o fim da guerra. Apesar dos problemas do casal, eles trabalhavam juntos em exposições e galerias, organizando exposições em Melbourne e levantando fundos para ajudar a Cruz Vermelha. Em 1915, Emanuel ficou gravemente doente e faleceu, aos 50 anos. Ethel, então, retornou a Paris no início da década de 1920. Em 1925, retornou à Austrália, na tentativa de promover a arte do marido, mas acabou ofuscada pelo trabalho dele desde a eclosão da guerra.

Mesmo assim, foi uma das mais renomadas artistas da Austrália, por seu talento, pela militância pelas artes e pelo trabalho social junto a artistas, tanto em Paris quanto em seu país de origem. Era admirada por ser um exemplo de empreendedora do mundo das artes, pintando e expondo constantemente. Em uma de suas visitas à Austrália, foi recebida por mulheres artistas de Melbourne com honra e era frequentemente entrevistada a respeito do mercado da arte.

Ethel viajava e pintava muito. Por um tempo, viveu na Caxemira, mas geralmente dividia seu tempo entre Sidney e Paris. Durante a década de 1940, manteve um estúdio em Sidney, onde também dava aulas de artes. Gostava de pintar ao ar livre e o vai e vem da cidade e seus bares. Algumas de suas obras foram confundidas com quadros do marido, pois ela usava várias assinaturas diferentes em seus quadros: 'Carrick’, 'Ethel Carrick’, 'E. Carrick Fox’ and 'E. Phillips Fox’.

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