{{selectedLanguage.Name}}
Entre Sair
×

Diane Arbus

Diane Arbus

Diane Arbus (Nova Iorque, 14 de março de 1923 — Nova Iorque, 26 de julho de 1971) foi uma fotógrafa e escritora norte-americana, conhecida pelas suas fotografias quadradas em preto-e-branco de pessoas comuns e de pessoas marginalizadas em suas vidas cotidianas. Suicidou-se em 26 de julho de 1971.

Seu interesse por fotografia surgiu no início da vida adulta, ao lado de seu marido, com o qual começou uma agência de fotografia profissional cujos trabalhos estamparam diversas edições de moda da época, as quais interessavam-se pela abordagem crua do casal. Arbus, no entanto, revelou para um amigo que tinha medo de que fosse conhecida simplesmente como “a fotógrafa de aberrações”.

Em 1971, após uma série de crises depressivas, Arbus suicidou-se. Sua obra tornou-se cada vez mais popular e foi a primeira norte-americana a ter fotografias expostas na Bienal de Veneza. Milhões de pessoas viram sua obra em exposições móveis entre 1972 e 1979. Entre 2003 e 2006, Arbus e a sua obra foram o tema de outra grande exposição móvel, Diane Arbus Revelations.

Nascida em 14 de março de 1923, Diane Arbus foi a segunda dos três filhos de uma rica família judaica de Nova York. Cresceu com pouco contato com a parte da família de lado paterno, de pobres imigrantes, tendo sido a de lado materno parte integral de sua vida familiar e ajudado seus pais a enriquecerem através da loja de peles Russeks.

Estudou, como seus irmãos, na Ethical Culture School e Fieldston School, em Manhattan. Mais tarde disse que a riqueza da sua infância “tinha algo de surreal, que nos confinava a todos. Tudo que conseguia sentir era a minha própria surrealidade” – via grande parte da sua carreira posterior como uma “busca por essa realidade à qual não teve contato”.

Em 1929, aos seis anos de idade, com a crise econômica, a rotina familiar mudou. Apesar de não recordar-se de grandes alterações na vida de sua família, relatou que houve uma mudança de endereço para o Central Park West, reuniões para tratar das preocupações com os negócios, demissões de criados e a vinda de seu avô materno para sua casa.

Na adolescência passou a ter mais contato com os negócios e as tradições da família: “No meio do primeiro andar daquela loja, onde depositavam-se as peles, sempre sentia-me como uma princesa de um péssimo filme em um cenário obscuro da Transilvânia ou de algum país europeu.” Quando se aposentou da loja, o pai de Arbus tornou-se pintor, o que acabou por influenciar seus filhos, que se interessaram por arte: sua irmã mais nova tornou-se escultora e designer e seu irmão um renomado poeta. Ela também foi levada a pintar em aulas de pintura pagas por seu pais, mas detestava-as.

Aos catorze anos, Diane conheceu Allan Arbus, de dezenove anos, que trabalhava no departamento de arte da Russeks e a quem Diane se apaixonou e começou uma relação intensa. As tentativas de seus pais de separá-los assemelharam-se às de seus avós na época de seus pais, que impediram-na de visitar Allan, o que, entretanto, não impediu-os de, pelos próximos quatro anos, encontrarem-se clandestinamente.

Esta é uma parte do artigo da Wikipedia usado sob licença CC-BY-SA. O texto completo do artigo está aqui →


Mais ...
Diane Arbus Obras de arte
View all 17 obras de arte