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Albert Bierstadt

Albert Bierstadt

Albert Bierstadt (Solingen, 7 de janeiro de 1830 — Nova Iorque, 18 de fevereiro de 1902) foi um pintor prussiano radicado nos Estados Unidos.

Sua família imigrou para os Estados Unidos quando ele era muito pequeno, e seus primeiros anos são obscuros. Ainda moço voltou à Europa para buscar aperfeiçoamento acadêmico e ao retornar para a América iniciou uma brilhante carreira no mundo da arte. Em seu apogeu, na década de 1860, acumulou fortuna e foi celebrado dos dois lados do Atlântico. Nos Estados Unidos foi visto como um dos que melhor materializaram visualmente a crença no Destino Manifesto, contribuindo para a conquista da fronteira oeste e fazendo muitos imitadores.

Sua fama derivou principalmente de suas paisagens monumentais sobre o oeste selvagem, onde exibe uma fusão de tendências realistas, expressas na descrição minuciosa de detalhes, com uma concepção romântica de paisagismo, tingida pela estética do sublime e buscando resultados arrebatadores, dramáticos, visionários, que enalteciam a natureza e a revestiam de significados morais e espirituais antes do que a descreviam com uma fidelidade fotográfica. Fez parte da Escola do Rio Hudson, um grupo de pintores de tendências similares, e da qual foi um dos mais notáveis representantes.

A partir de meados da década de 1870 sua estrela começou a se apagar rapidamente, enfrentando a mudança nos gostos e a concorrência da pintura francesa, num período em que o oeste, que ele retratara em termos épicos e que antes era entendido como uma nova Terra Prometida, era invadido de turistas, perdia sua aura mítica e se revelava o cenário de massacres dos povos indígenas e de destruição do meio ambiente. Embora nunca tivesse cessado de pintar, quando morreu estava falido, e sua obra, esquecida. Sua recuperação começou em meados do século XX, e hoje, embora sua produção ainda suscite polêmica, já encontrou um espaço cativo em numerosos museus e coleções importantes, principalmente nos Estados Unidos, sendo considerado um dos mais destacados e vigorosos paisagistas do século XIX.

Era filho de Heinrich, um militar que servira no exército do Reino de Hanôver, e Christina Bierstadt. Sua família se mudou para New Bedford, nos Estados Unidos, em 1832. A cidade era um movimentado e próspero porto baleeiro, com uma elite abastada e culta mas conservadora e religiosa. O pai se estabeleceu com um negócio de consertos de barris e tonéis, e em sua modesta residência se reuniram os primeiros metodistas da Nova Inglaterra.

Seus primeiros anos são mal documentados, mas parece que desde jovem se interessava por viagens e pela arte. Na cidade trabalhavam alguns pintores, como William Swain, William Hall e Adam van Beest, e eram populares divertimentos de caráter artístico que faziam referência a regiões remotas do globo, que podem, segundo opinião de Richard Trump, ter influenciado seu gosto pela pintura. Relatos familiares dizem que com doze anos compôs um trabalho escolar sobre as Montanhas Rochosas. Mais tarde trabalhou na Shaw's Frame Factory, uma fábrica de espelhos e molduras, e fazia decoração de bolos de casamento.

Com quem aprendeu a pintar não se sabe, Trump supõe que podem ter sido Hall ou Van Beest, mas em 6 de junho de 1850 ele já anunciava ter aberto um curso de pintura monocromática, expondo em público pela primeira vez em 1851 na galeria mantida pelo comerciante John Kopkins. Logo atraiu alguma atenção de mecenas locais, em geral capitães de navios e armadores, e se tornou conhecido em Boston, onde pode ter dado aulas na Academia de Arte de Massachusetts. Com certeza ali expôs em 1853, além de ter estabelecido contato com o mecenas Thomas Thompson, que adquiriu várias obras suas. Era amigo de Peter Fales, daguerreotipista, e possivelmente com ele nesta época aprendeu a fotografar, o que mais tarde se revelaria bastante útil como auxiliar na composição de suas grandes pinturas. Entusiasmou-se também pela técnica da lanterna mágica, contratando George Harvey para itinerar as paisagens que este artista pintava sobre vidro e projetava sobre uma tela em teatros, cobrando uma módica entrada de 25 centavos e atraindo apreciável público. Segundo McKay, com o dinheiro ganho nessa empreitada Bierstadt pôde viajar para a Europa a fim de aperfeiçoar-se em pintura, mas Trump e Palmquist & Kailbournt atribuem sua viagem ao patrocínio de um grupo de mecenas.

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