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Akseli Gallen-Kallela

Axél Waldemar Gallén

Akseli Gallen-Kallela (Pori, Finlândia, 26 de abril de 1865 – Estocolmo, Suécia, 7 de março de 1931) artesão, ilustrador e pintor finlandês, conhecido pelas suas ilustrações do Kalevala, o poema épico nacional finês. O seu trabalho é considerado muito importante no surgimento do sentimento nacional desse país.

Pertencente à minoria de fala sueca, o seu verdadeiro nome era Axél Waldemar Gallén. Nasceu em Pori/Björneborg, na costa oeste da Finlândia. O seu pai, Peter Gallén, trabalhava como chefe de polícia e advogado. Com onze anos de idade foi enviado a Helsinki a estudar numa escola de gramática, visto que o seu pai se opunha às suas ambições de ser pintor. Após a morte do pai em 1879, Gallen-Kallela começou a receber classes de desenho na Sociedade Finlandesa de Arte.

Em 1884 mudou-se a Paris, para estudar na prestigiosa Académie Julian, na qual desenvolveu o seu estilo pictórico realista. Posteriormente estudaria no Ateliê Cormon e noutras escolas. Em Paris travou amizade com outros pintores, como o finlandês Albert Edelfelt ou o norueguês Adam Dörnberger, assim como com o escritor sueco August Strindberg.

Em 1890 contrai matrimônio com Mary Slöör. O casal teve três filhos, Impi Marjatta, Kristi e Jorma. Durante a sua lua de mele na Carélia Oriental, Gallen-Kallela, impregnado pelas tradições que ali se preservavam, começou a recopilar material para as suas representações do Kalevala, ao tempo que o seu estilo se inclinava progressivamente para o simbolismo. Esta viagem considerar-se-á mais tarde como o começo da orientação conhecida como Carelianismo na arte finesa.

Este período caracteriza-se na sua pintura pela realização de representações românticas do poema impregnadas de simbolismo, tais como o Trítico de Aino, assim como por numerosas pinturas paisagísticas. Durante toda esta década aplicaria os princípios da Art Nouveau às suas pinturas e design. Um exemplo podem ser os afrescos que se encontram no átrio central do Museu Nacional de Historia de Helsinki, e que representam diferentes passagens do Kalevala com fortes traços e amplas áreas de vivas cores.

Em dezembro de 1894 mudou-se para Berlim a fim de supervisar pessoalmente a exibição conjunta dos seus trabalhos com os do norueguês Edvard Munch. Em março de 1895 recebe por telegrama a notícia de que a sua filha Impi Marjatta morrera de difteria. Este acontecimento teria uma grande influência no seu trabalho posterior. Enquanto as suas pinturas prévias estiveram impregnadas de romantismo, após a morte da sua filha realizaria trabalhos mais agressivos tais como a Defesa do Sampo, A vingança de Joujahainen ou A mãe de Lemminkäinen.

Para a Exposição Universal de Paris de 1900, Gallen-Kallela pintaria os afrescos do Pavilhão Finlandês. Nestes afrescos as suas ideias políticas, em luta contra a russificação da Finlândia, mostraram-se de um modo evidente. Assim, uma das serpentes do fresco chamado Ilmarinen arando o campo das víboras leva na sua cabeça a coroa dos Romanov, e o mesmo processo de extrair as víboras do campo é uma clara referência ao seu desejo de conseguir a independência da Finlândia. Com esta obra conseguiu uma Medalha de Ouro na própria exposição e, dois anos depois, a Legião de Honra francesa

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