Morandi pintou repetidamente a mesma seleção de itens familiares, incluindo garrafas, tigelas, potes e caixas. Nas suas pinturas, perdem a sua finalidade doméstica, tornando-se objectos escultóricos que convidam à meditação e à contemplação. Através do escrutínio repetido desses itens simples, Morandi criou uma sensação de atemporalidade. No entanto, sua predileção pelas cores terrosas de sua Bolonha natal ajuda a ancorar essas obras na vida e no entorno do próprio artista.